Pois é. Pra você vê.
essa estava enterrada, mas o momento é propício...
- Olá. Posso me sentar? Como está?
- Mal
- Denovo?
- Pra você vê.
- É mulher...
- Pois é.
- Pior que a Marcela?
- Pior.
- Mas ela era demais! Linda, corpinho escultural, toda delicadinha. Arquiteta bem sucedida, carreira decolando. Carinhosa, gostava de você... um futuro juntos.
- Pois é. Pra você vê. O plano perfeito, mas eu não queria aquele futuro...
- Pior que a Andreza?
- Pior.
- Ah, não! Ela era incrível! Mulher poderosa, diretora de não sei o que, gostosa, linda! Te idolatrava.
- Pois é. Pra você vê. Mas, depois de algum tempo juntos, o sino não tocou...
- É pela professorinha?
- Pior que é.
- Mentira! Não acredito. Avisei que estava fadado a dar errado, a mulher só te maltratava, era doida, confusa.
- Pios é.
- Não acredito que você esta assim por causa da gorda da professorinha?
- Pra você vê.
- Isso é só porque ela não te quer.
- Pois é. Pra você vê.
Obrigado
Obrigado por me mostrar como é estar na pele das minhas vitimas.
Obrigado por confirmar o que eu já desconfiava: quando chegasse a minha vez ninguém teria piedade.
Obrigado por me mostrar que, como suspeitava, somos humanos e nos permitimos tentar, arriscar e seguir em frente, não importando quais as conseqüências para o outro.
Pois buscamos a nossa felicidade, e ela nem sempre concorda com a felicidade do outro.
Obrigado por me ensinar que sou bem mais vil do que imaginava, e isso não é culpa sua, mas você foi um canal para que essas atitudes surgissem novamente.
Obrigado por me ensinar que os defeitos são latentes, e só depende de mim permitir que eles aflorem.
Agradeço por ter mostrado o que eu tenho de pior e o que eu tenho de melhor.
Pois pude perceber que o que existe de bom em mim é muito maior do que existe de mal.
E que a minha bondade é incondicional, enquanto que a minha maldade tem endereço certo.
Agradeço também por ter me mostrado que nada do que fiz no passado, com outras pessoas, é condenável.
Porque hoje podemos machucar e amanha sermos machucados.
E ferir ou não o outro é uma condição humana na busca da felicidade e da realização, e não um defeito de caráter, pois nem sempre acertamos nas nossas buscas.
Obrigado por me mostrar a magia de ser humano, com todas as nuances de altivez e baixeza que isso pode ter.
felizes são os ignorantes
Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.
Clarice Lispectorando só pois só eu sei pra onde ir por onde andei ando só nem sei por que não me pergunte o que eu não sei
pergunte ao pó desça o porão siga aquele carro ou as pegadas que eu deixei pergunte ao pó por onde andei há um mapa dos meus passos nos pedaços que eu deixei
desate o nó que te prendeu a uma pessoa que nunca te mereceu desate o nó que nos uniu num desatino um desafio
ando só como um pássaro voando ando só como se voasse em bando ando só pois só eu sei andar sem saber até quando ando só
humberto gessinger
O ciúme dói nos cotovelos, na raiz dos cabelos, gela a sola dos pés.
Faz os músculos ficarem moles, e o estômago vão e sem fome. Dói da flor da pele ao pó do osso. Rói do cóccix até o pescoço Acende uma luz branca em seu umbigo, Você ama o inimigo e se torna inimigo do amor. O ciúme dói do leito à margem, dói pra fora na paisagem, arde ao sol do fim do dia.
Corre pelas veias na ramagem, atravessa a voz e a melodia.
caetano veloso
Permissão
ressaca pós-multidão
Eu sofro do que chamo de ressaca pós-multidão.
Acho que o sentimento de inadequação é tão grande que, quanto mais gente, maiores os parâmetros de comparação para se sentir deslocado. Mesmo entre amigos, mesmo entre conhecidos. Há um momento da noite que irei brincar de ilha. E no dia seguinte sempre bate a tal ressaca.
Especialmente se estou encarando uma multidão esperando atenção de uma pessoa.
Ai se não respirar fundo e contar ate dez, é pânico na certa. Sempre fico comparando, que os outros se divertem mais, que tem mais atenção, que os assuntos são melhores, que dançam mais e melhor (isso é verdade), que tem mais atenção das mulheres (isso com certeza é verdade). Pra variar presto mais atenção nos outros do que em mim, e óbio, não posso aproveitar a festa pq não estou lá. Mas também quando estou concentrado no meu momento, uma hora acho que estou perdendo todos aqueles momentos que não estou participando.
Pra mim, cinco pessoas já é multidão.
Pq acima desse numero fica bem mais dificil ter atenção de todo mundo ao mesmo tempo.
E sempre que me sinto deslocado e inadequado tenho uma vontade louca de ler, aprender, escrever alguma coisa. Como se em alguma teoria morasse as respostas para o que estou sentindo naquele momento. Quantas vezes não parei numa banca, altas da madrugada, para comprar um revista bem “cabeçuda” e teórica. O mais engraçado é que sempre funciona.
Acho que já esta na hora de perceber que o que preenche o meu vazio não é corpo, é mente.
Puta merda, nessas horas meu cérebro coça. Da uma vontade danada de encarar uma teoria daquelas que não se entende direito de primeira, nem de segunda. O que no meu caso não precisa ser muito complicada, o que facilita bastante encontrar uma.
O lado bom de brincar de ilha no meio da multidão é que as vezs eu tenho umas sacadas genias. A melhor delas em geral é resolver ir embora.
Mas outras coisas vem a mente, e as vezes são úteis.
Descobri numa dessas que tenho um buraco quadrado dentro de mim, que sempre tento preencher com pessoas redondas, ou de qualquer outra forma. Resultado, sempre fica um canto, uma beirada vazia. As vezes forço um pouquinho pra ver se cabe melhor. Mais ao cobrir um canto, outro se descobre.
Hoje eu tenho uma obsessão redonda para o meu buraco quadrado.
Há obsessões que são movidas pela vontade de preencher. E há as obsessões movidas pelo desejo de expandir. O problema é que eu dificilmente sei qual é qual. E em geral é brincando de ilha que eu descubro.
Esta noite eu brinquei um pouco de ilha, lambendo uma ferida quadrada, causada por uma pessoa redonda, e conclui satisfeito: Não há desejo que sobreviva ao Créu.
Ta bom, não foi?
Em Dó menor
Palestra A Alma Imoral
Alegrias Emprestadas
Estive em dois casamentos seguidos. Um por dia. Não fui em muitos casamentos na vida, mas dos poucos que fui percebi que, independente do credo ou classe social, todos são iguais. A cerimônia muda, o sacerdote muda e a qualidade do Buffet e do uísque também mudam. Mas no geral, a dinâmica da coisa é a mesma.
Pais, parentes e amigos, que os noivos acreditam estarem feliz por eles, confraternizam uma alegria que não é deles. Refleti seriamente sobre quem, apesar de feliz pela felicidade dos noivos, realmente se importaria de estar ali ou não. Conclui que fora quem estava no altar e na primeira fileira, quase ninguém.
No primeiro casamento que fui realmente estava contente por estar lá e ver a alegria de uma amiga por estar casando a moda antiga (véu, grinalda e igreja). Então me detive a observar o desenrolar da festa. Todas as mulheres montadas como arvore de natal e o os homens no terninho do uniforme. Entendi depois de um tempo que casamento é como carnaval, vc passa um tempão esperando o dia, escolhendo a fantasia, vestindo a fantasia e no dia tão esperado ela não dura nem 15 minutos montada.
No segundo casamento estava ali totalmente penetra. Convidado de uma convidada. Casamento para certos convivas é uma situação tão constrangedora, que precisam de alguém para lhes segurar a mão. Como não tinha que observar nenhum conhecido ficando bêbado, para depois cair na risada, me detive observando a dinâmica social da coisa. Convidados, de todos os lados (do noivo e da noiva) cada um no seu lado e ao seu modo dançando e bebericando. Alguns nitidamente (como eu) só para dizer que participou da festa, afinal já estava lá, ai sair com cara de que nem se divertiu?
Foi ai que comecei a perceber o quanto se pega emprestado as alegrias dos outros. Muitos com certeza estavam ali como eu, se estivessem em casa vendo TV dava na mesma. Alguns sorrisos amarelos aqui, outros ali, e alguns comentários escutados de penetra, comecei a perceber o tamanho do mico que uma festa de casamento pode se tornar. Já tinha ouvido falar que agente não faz festa de casamento para nós mesmos, mas para os outros, principalmente pai, mãe, tias e parentes serpentes.
Agora eu me pergunto: Porque eu convidaria para uma mesma festa, pessoas completamente diferentes e opostas, quando não conflitantes, que eu passei todo o tempo até ali me esforçando para que elas não se encontrassem?
Faz um tempo fui em um casamento na família. E como só tem maluco mesmo, o que mais me diverti foi rindo da operação logística formada para que tias, ex-esposas, parentes em geral que estavam brigados não fossem parar na mesma mesa.
Acho que festa de casamento é aquele tipo de coisa que parece besta e sem sentido, mas que se você não faz perde metade da diversão.
O saldo da primeira noite foi OK. Risadas, papo descontraído com o pessoal do trabalho, ver a alegria de uma amiga querida. Apesar de no fim da noite ser agredido gratuitamente, por um único erro de amar a pessoa errada e talvez não ser capaz de entende-la. Mas isso é outra história.
O saldo da segunda noite foi bem mais legal. Como não conhecia ninguém, minhas observações puderam ser bem mais acidas. Mas o principal foi que esse convite me ajudou a sair de baixo das cobertas, perceber que existem pessoas que me querem e me gostam, e que posso ter uma noite maravilhosa que termina numa manhã.
Pondo pra fora
Há tempos não escrevo por aqui. Talvez porque não tenha acontecido nada tão importante, ou pq nada tenha doído o suficiente, talvez pq não fiz nenhuma reflexão digna de nota. Mas o mais provável é que estava letárgico mesmo.
Acho q tomei meu primeiro pé na bunda...rsrsrs
E isso é uma coisa boa.
Sou a favor da terapia de choque.
E sempre achei que, estando deste lado da moeda, eu aprenderia muita coisa. E realmente aprendi.
Para ela foi o post abaixo (O Assombro), quando me encontrei assombrado com a minha decisão. Ia me entregar, amar e aceitar isso e foda-se o mundo. E foi o que fiz.
Kamikazee total eu sei, mas não me perguntem pq resolvi fazer isso logo agora e nessa situação, eu não sei. Talvez isso tivesse latente para acontecer, tivesse chegado ao limite e a oportunidade apareceu.
Nunca havia sido rejeitado (palavra feia, mas na falta de um sinônimo melhor...) após ficar com uma mulher. Sempre fui eu quem terminou. E desta vez curti esse sentimento da rejeição. Talvez seja mais o sentimento de “desapontamento”. Afinal resolvi investir sentimentos e me desarmar, e gostaria de curtir isso mais um pouco. Acho q é isso, é a sensação de que tinha que acontecer mais coisas, que me frustrou mais.
Sempre tive certeza que após ficar com alguém era inevitável, ela iria se apaixonar. E perceber que sou falível me fez ver uma série de coisas.
O mais importante disso tudo, tempos depois, após alguma reflexão e após o pé, aprendi uma coisa: Não é a pessoa que importa, e sim o cargo que ela ocupa.
Uma coisa eu já sabia, produzo mais, sou mais centrado e mais sereno quando namoro. E sempre acreditei que fosse, afinal, simplesmente o suprimento de uma carência afetiva que me equilibrava.
Descobri, assombrado, que a coisa é mais em baixo. É como se não fizesse as coisas por mim, mas por alguém. Trabalhar, estudar e me equilibrar para ser melhor para alguém, antes do que pra mim.
E esse alguém realmente não interessa, essa foi a minha maior descoberta.
De posse dessa informação nova, terei que rever alguns contratos “internos”.
Rever conceitos e motivações.
Nunca pensei que a falência me levaria tão pra cima.
O Assombro
Quando surpreendo os outros, uso os truques que já prendi. Ultimamente ando surpreendendo a mim mesmo e me descobri um mago diante de quem eu julgava ser.
Traindo o que a lógica e todo o racionalismo me dizia (para não trair a minha alma), descobri assombrado toda a força da conquista de mim mesmo.
Enquanto caía nas seduções do correto, do lógico, do “moral”, e assim do previsível, não entendia toda a perspectiva que a minha alma criava, todo a grandeza que é romper padrões, pecar e ser livre, elevar o espírito.
As surpresas do incerto, do relativo, das misturas, dos erros, das espontaneidades ou dos pecados, fortalecem a minha alma e me oferecem o nutriente mais importante: a evolução.
Quando não estou satisfeito em relação a algo, com certeza não estou sendo mais honesto em relação as minhas intenções sobre isto. O estado de conforto em que me encontrava já tinha de tornado letargia e isto estava me gerando muita insatisfação.
Estava há muito tempo confortável com o correto, mas havia me esquecido do bom. Estava em dia com as minhas obediências, mas havia abandonado as transgressões que tanto promovem mudanças e evoluções.
Minha vida é pautada constantemente por alternância do estado letárgico e desperto. E cada vez que faço o esperado reforço o meu padrão automático de torpor. E com isso vou gradativamente me perdendo de mim mesmo.
Só há saída no assombro, na surpresa. É me horrorizando com o meu estado letárgico que percebo o quanto estrito era o lugar em que eu estava.
Transgredir é um processo, e o momento em que me volto para uma nova direção marca um novo segmento na minha vida. É neste momento que algo também dentro de mim não quer a mudança, é o conforto da letargia. O momento que precede a mudança sempre gera confusão, desorientação.
O maior pecado que eu poderia cometer contra mim mesmo seria não dar este primeiro passo rumo á mudança, não usar todo o potencial da minha vida. Minha alma encontra novos objetivos para minha vida e assim me fortalece. É através destas mudanças que encontro um novo bom. Quem tem coragem de bancá-las não conhece a depressão.
A rebeldia que minha busca instala na minha alma faz dela um instrumento para o rompimento de normas, convenções e padrões. É a tradição que a letargia traz em si que faz um campo fértil para a transgressão. A tradição é o compromisso com o passado e com o que é esperado de mim em meio a todas as demandas do futuro.
Há uma disputa permanente entre o bom da tradição e o bom potencial da mudança. O bom que a mudança pode me oferecer só conhecerei transgredindo, mudando.
Mas também posso ficar seguro e na dúvida. Resta uma escolha.
A mudança estende o meu visto de permanência na vida, porque a própria vida é a possibilidade de definir novas mudanças para si mesmo.
pensamento solto
As descobertas das nossas rodas
Só por hoje não
Satisfaction
Ás mulheres, os meus pêsames.
Barulinho Bom
Terra de ninguem
Tão facil e tão dificil
Pra ir para o carnaval com alguma coisa que preste
Esquentando os tamborins!
Recontratar para não trair
Todas as relações humanas são baseadas nas trocas de vantagens. Todo relacionamento, amoroso, amigável, cordial, de negócios, familiar, ou seja, qualquer relação entre dois seres humanos dura o quanto durar a relação de vantagens que um pode oferecer ao outro.
Você pode argumentar que uma mãe não mantém relações com os filhos em busca de algo
Quando tal relação deixar se ser vantajosa, a mãe irá abrir mão. Acontece o mesmo com alguém caridoso e benevolente, que recebe em troca da sua boa ação um conforto espiritual e pessoal. Sempre há relação de ganho, mesmo que não pareça.
Num relacionamento amoroso principalmente, a relação perde/ganha é colocada a toda prova. Isso porque normalmente se inicia um relacionamento percebendo apenas as relações vantajosas. Tão vantajosas que mesmo o que se dá em troca entende-se como ganho. Ai mora o perigo.
Este “contrato” é firmado as escuras: “estamos ganhando os dois e assim somos felizes”. Mas este contrato tem validade e dura até alguém mudar alguma clausula. Isso normalmente se dá o nome de traição. Não a traição da carne, do adultério, mas a traição dos acordos previamente estabelecidos como vantajosos.
Não cabe aqui exemplificar as traições. Vale a máxima ”um passo e não se esta mais no mesmo lugar!”. É este passo que deixa alguém na relação pra trás e o contrato precisa ser revisto. Quando um na relação esboça transformações pessoais que acarretará em transformações na relação, o outro cobra os compromissos prévios assumidos, dando um passo para trás. O “traído” não reconhece que seus direitos de apego não tem o menor valor numa relação em que o compromisso explicito é o relacionamento.
Não adianta os “dez mandamentos da relação feliz” ou “os segredos dos casais mais felizes”, onze entre dez relações se baseiam no diálogo franco e honesto, ou seja, em negociar sempre. Se numa relação alguém se modifica, o pacto é esse: todos devem se colocar em movimento.
Para a alma de quem esta em mudança, é o apego que representa a traição. “Traí para não trair”, muitos traidores terão dito. Já o traído sente no corpo a dor da transgressão e na alma a dor de seu apego. Por definição, uma pessoa só pode se sentir traída se está as voltas com dificuldades de excesso de apego. Porque todo traído é, sem dúvida, alguém que peca pelo apego.
Livre adaptação de trecho de "A Alma Imoral" de Nilton Bonder, e mais umas tantas coisas da minha cabeça.
Manu Chao Animal Au Au
Ontem estive no show do Manu Chao. Devo admitir que contrariei meu principio de não ir em shows de quem não seja fãzaço e pagar por isso mais que 20 lascas.
Como imaginei, o espetáculo foi praticamente uma micareta (rsrs), as musicas emendavam umas nas outras e ao final de cada uma, para fazer a passagem, o ritimo acelerava e era uma “puladera” só. No começo isso pareceu um pouco perdido, a platéia não estava entendendo, não era isso que ela conhecia de Manu Chao. Mas com 30 min de show, alguns hits depois, platéia e artista entraram no mesmo ritimo.
30 min é muito para pegar o ritmo de um show, não? Para a maioria dos mortais é sim. Mas Manu show tocou por 2 horas ininterruptas!! Valeu cada centavo, e se ao invés de um kilo de alimento tivessem pedido uma cesta básica, teria levado de bom grado.
Drops da Alma
Enquanto isso a alma nos imortaliza com uma pequena ressalva: não é exatamente a nós que perpetua, mas nossa modificação.
Viva a Betty Boop
Recebi através de um spam algumas verdades sobre o universo masculino.
Digo masculino porque estas são verdades que todos os homens sabem, mas as mulheres não querem acreditar.
Vamos as verdades: VOCÊ SABIA?
- Que as manequins de loja, se fossem mulheres de verdade, seriam magras demais pra menstruar?
- Que existem no mundo 3 bilhões de mulheres que NÃO se parecem com Super Models? (Jura?)
- Que Marilyn Monroe vestia manequim 46? (e diga-se de passagem, era uma delícia...)
- Que se Barbie fosse uma mulher de verdade, ela andaria de 4 devido as proporções do seu corpo? (Quem nunca se ligou nisso?!?)
- Que a mulher pesa em torno de
- Que as modelos das revistas são retocadas por um software de computador chamado Photo Shop? (Me mande uma foto e eu faço vc virar a Gisele)
- Que um Estudo Psicológico feito em 1995 concluiu que 3 minutos passados folheando uma revista de moda causavam depressão, culpa e vergonha em 70% das mulheres? (Precisava de um estudo para descobrir isso?)
PS: Aqui vale umas dicas para receber apenas spams legais:
1 – não repasse nada para quem não te passe coisas legais. 2 – Só repasse o que realmente for muuito legal, no maximo uma vez ao mês. 3 – Envie cada email para pessoas em específico, não para toda a sua lista.
Assim rapidamente os chatos excluirão o seu email da lista de besteiras e vc só receberá email decentes.
Qualidades de um Resiliente
Mais uma vez pegue lapis e papel.
Abaixo seguem qualidades que favorecem o desenvolvimento da resiliência. Marque 3 ou 4 qualidades que você usa mais frequentemente.
Pergunte a si mesmo como e com que frequencia você usou ou usa essas qualidades.
( ) Relacionamentos – Sociabilidade de ser um bom amigo e de ter relacionamentos positivos.
( ) Tenho um bom senso de humor.
( ) Direção Interna – Baseio escolhas/decisões internamente (lugar interno de controle).
( ) Perceptividade – Compreensão ou “insight” sobre pessoas e situações.
( ) Independencia – Distanciamento “adaptativo” de pessoas e situações “não saudaveis”/autonomia
( ) Visão positiva do futuro – Otimismo, ter esperança de um futuro positivo.
( ) Flexibilidade – Consigo me adaptar á mudança; consigo flexibilizar conforme a necessidade e lidar positivamente com as situações.
( ) Amor ao aprendizado – Tenho capacidade e amo aprender.
( ) Auto-motivação – Tenhon iniciativa e motivação internas.
( ) Competencia – Sou “bom em alguma coisa” / tenho competencia pessoal.
( ) Auto-valorização – Sinto que tenho valor e tenho aouto-confiança.
( ) Espiritualidade – Tenho fé em algo maior
( ) Perseverança – Não desisto apesar das dificuldades
( ) Criatividade - Eu me expresso através de atividades criativasou artisticas.
Se você não conseguiu assinalar nem 3 opções e não se importa com isso, você não é resiliente, é conformado.
Pegue as caracteristicas que assinalou e pense como pode aplica-las melhor.
Das caracteristicas que não assinalou, escolha uma ou duas que gostaria de desenvolver e não procrastine.
O que é procrastinar? Isso é outro post...
fonte: Ruymara Teixeira, pedagoga e amiga
Nossas Fabulosas historias
Assisti ao excelente filme “A Fabulosa historia de Benjamim Button”. Não estou aqui pra fazer resenha de filme, vá, assista e veja pessoalmente que o filme é fodão. Tão fodão que me fez colocar a cachola pra trabalhar.
O tal do Benjamim nasce velho e vai rejuvenescendo ate morrer (meu sonho dourado, logo após voar) e nesta incrível jornada vai relatando num diário a sua vida. Sem perceber, ele vai entrando e fazendo parte da vida das pessoas. Veja bem, fazendo parte e não marcando. Ninguém percebe o seu problema, ele não é uma peça rara no meio do mar de pessoas naquelas vidas, é só mais um.
Mas, mesmo assim, o marinheiro mostra para ele a sua arte da tatuagem, a velha pianista o ensina a tocar e a sua namorada bailarina dança para ele.
Comecei a pensar que tive uma namorada bailarina que nunca dançou para mim e uma massagista que nunca me fez uma massagem.
Todos relacionamentos muito intensos. Mas agora talvez perceba que a intensidade criou uma barreira para a participação. E não vou negar que a culpa não seja bem minha.
Acho que começarei a deixar de marcar a vida das pessoas e participar delas.
E no meio disso tudo, me pego aqui, querendo apenas um texto de uma jornalista ou um sinal de fumaça…
Teste a sua Resiliência – PARTE I
Pegue lápis e papel e comece a marcar sim ou não.
Se a caneta falhar já vá treinando a resiliência…rsrsrs
A regra é simples, quanto mais sim mais resiliênte.
1 – Carinho e Apoio
__Eu tenho varias pessoas em minha vida que me dão amor incondicional, que me ouvem sem me julgar e sei que posso contar com elas.
__Eu participo de um grupo escolar, de trabalho, de fé ou qualquer outro grupo onde me sinto “cuidado” e valorizado.
__ Eu me trato com bondade e compaixão e invisto tempo para cuidar de mim mesmo (alimentação balanceada, horas de sono suficientes, exercícios físicos)
2 – Expectativas de Sucesso
__ Eu tenho varias pessoas em minha vida que deixam claro que acreditam em minha capacidade de ser bem-sucedido
__ Eu recebo a mensagem “Você pode ser bem-sucedido” no meu trabalho ou escola.
__Eu acredito em mim mesmo na maioria das vezes e geralmente me “dou” reforços positivos sobre minha habilidade de alcançar objetivos mesmo quando encontro dificuldades.
3 – Oportunidades de Participação Significativas
__ Minha Voz (opinião) e escolha (o que eu quero) são ouvidas e valorizadas nos meus relacionamentos pessoais mais íntimos mais próximos.
__Minhas opiniões e ideias são ouvidas e respeitadas no meu trabalho ou escola.
__ Eu me disponibilizo para ajudar os outros, uma instituição religiosa ou escola.
04 – Laços Positivos
__ Eu faço uma ou mais atividades ou hobbies depois do trabalho ou escola.
__ Eu participo de um ou mais grupos (clube, instituição religiosa, time, etc) fora da escola ou trabalho.
__ Eu me sinto “ligado ou próximo” á maioria das pessoas no meu trabalho ou escola.
05 – Limites Claros e Consistentes
__ A maioria dos meus relacionamentos com amigos e familiares tem limites claros e saudáveis (respeito mutuo, autonomia e equilíbrio entre dar e receber).
__ Eu entendo com clareza as expectativas e regras claras vigentes no meu trabalho e escola.
__ Eu estabeleço e mantenho limites saudáveis para mim mesmo ao me colocar perante os outros, não deixo que tirem proveito de mim e digo “não” quando necessário.
fonte: Ruymara Teixeira, pedagoga e amiga