Há tempos não escrevo por aqui. Talvez porque não tenha acontecido nada tão importante, ou pq nada tenha doído o suficiente, talvez pq não fiz nenhuma reflexão digna de nota. Mas o mais provável é que estava letárgico mesmo.
Acho q tomei meu primeiro pé na bunda...rsrsrs
E isso é uma coisa boa.
Sou a favor da terapia de choque.
E sempre achei que, estando deste lado da moeda, eu aprenderia muita coisa. E realmente aprendi.
Para ela foi o post abaixo (O Assombro), quando me encontrei assombrado com a minha decisão. Ia me entregar, amar e aceitar isso e foda-se o mundo. E foi o que fiz.
Kamikazee total eu sei, mas não me perguntem pq resolvi fazer isso logo agora e nessa situação, eu não sei. Talvez isso tivesse latente para acontecer, tivesse chegado ao limite e a oportunidade apareceu.
Nunca havia sido rejeitado (palavra feia, mas na falta de um sinônimo melhor...) após ficar com uma mulher. Sempre fui eu quem terminou. E desta vez curti esse sentimento da rejeição. Talvez seja mais o sentimento de “desapontamento”. Afinal resolvi investir sentimentos e me desarmar, e gostaria de curtir isso mais um pouco. Acho q é isso, é a sensação de que tinha que acontecer mais coisas, que me frustrou mais.
Sempre tive certeza que após ficar com alguém era inevitável, ela iria se apaixonar. E perceber que sou falível me fez ver uma série de coisas.
O mais importante disso tudo, tempos depois, após alguma reflexão e após o pé, aprendi uma coisa: Não é a pessoa que importa, e sim o cargo que ela ocupa.
Uma coisa eu já sabia, produzo mais, sou mais centrado e mais sereno quando namoro. E sempre acreditei que fosse, afinal, simplesmente o suprimento de uma carência afetiva que me equilibrava.
Descobri, assombrado, que a coisa é mais em baixo. É como se não fizesse as coisas por mim, mas por alguém. Trabalhar, estudar e me equilibrar para ser melhor para alguém, antes do que pra mim.
E esse alguém realmente não interessa, essa foi a minha maior descoberta.
De posse dessa informação nova, terei que rever alguns contratos “internos”.
Rever conceitos e motivações.
Nunca pensei que a falência me levaria tão pra cima.