Teste a sua Resiliência – PARTE I

Pegue lápis e papel e comece a marcar sim ou não.

Se a caneta falhar já vá treinando a resiliência…rsrsrs

A regra é simples, quanto mais sim mais resiliênte.

1 – Carinho e Apoio

__Eu tenho varias pessoas em minha vida que me dão amor incondicional, que me ouvem sem me julgar e sei que posso contar com elas.

__Eu participo de um grupo escolar, de trabalho, de fé ou qualquer outro grupo onde me sinto “cuidado” e valorizado.

__ Eu me trato com bondade e compaixão e invisto tempo para cuidar de mim mesmo (alimentação balanceada, horas de sono suficientes, exercícios físicos)

2 – Expectativas de Sucesso

__ Eu tenho varias pessoas em minha vida que deixam claro que acreditam em minha capacidade de ser bem-sucedido

__ Eu recebo a mensagem “Você pode ser bem-sucedido” no meu trabalho ou escola.

__Eu acredito em mim mesmo na maioria das vezes e geralmente me “dou” reforços positivos sobre minha habilidade de alcançar objetivos mesmo quando encontro dificuldades.

3 – Oportunidades de Participação Significativas

__ Minha Voz (opinião) e escolha (o que eu quero) são ouvidas e valorizadas nos meus relacionamentos pessoais mais íntimos mais próximos.

__Minhas opiniões e ideias são ouvidas e respeitadas no meu trabalho ou escola.

__ Eu me disponibilizo para ajudar os outros, uma instituição religiosa ou escola.

04 – Laços Positivos

__ Eu faço uma ou mais atividades ou hobbies depois do trabalho ou escola.

__ Eu participo de um ou mais grupos (clube, instituição religiosa, time, etc) fora da escola ou trabalho.

__ Eu me sinto “ligado ou próximo” á maioria das pessoas no meu trabalho ou escola.

05 – Limites Claros e Consistentes

__ A maioria dos meus relacionamentos com amigos e familiares tem limites claros e saudáveis (respeito mutuo, autonomia e equilíbrio entre dar e receber).

__ Eu entendo com clareza as expectativas e regras claras vigentes no meu trabalho e escola.

__ Eu estabeleço e mantenho limites saudáveis para mim mesmo ao me colocar perante os outros, não deixo que tirem proveito de mim e digo “não” quando necessário.

fonte: Ruymara Teixeira, pedagoga e amiga

Ferrugem

O edredon

As vezes eu me dou o direito que ficar debaixo do edredon assassino. Raras e providencias situações. E o grande barato disso tudo não é fazer isso num final de semana ou em um dia de folga. Ficar em baixo das cobertas, dormindo até doer as costas, por fuga mesmo, cuidando do umbigo por dentro e dormindo na esperança de prolongar o mesmo sonho por horas a fio, só tem graça se for num dia que não se pode fazer isso.

A grande sacada para mim é a terapia do choque, ou afirmação as avessas, sei lá o nome que pode se dar a isso. A fuga pelo sono e das obrigações para mim é a atitude mais extremada a se tomar, e mais eficiente também. Funciona com um “rebut” da maquina, como se formatasse o HD.

Dentro, ou melhor debaixo, do precioso edredon (que no meu caso é uma colcha indiana de meia jarda de comprimento e pesando uma tonelada) o mundo gira em 48 rotações. É quando eu percebo o quanto de maravilhoso o mundo é para mim, e que aquilo tudo não passa de…não passa de…não passa de qualquer cacete de descompensação que se eu soubesse a resposta não estava aqui debaixo desse edredon quente dos infernos!

Fato, me faz um bem danado. Cuidar de mim mesmo, refletir. E o fato de fazer isso quando não posso me mostra mais ainda como sou privilegiado, e amanha retornarei as ligações preocupadas dos amigos e meu emprego estará me esperando. Pq hoje eu falo que estou doente e acreditam. E se falto no trabalho sentem a minha falta mas no fundo estão contentes por eu descansar um pouco. Levanto no fim do dia, tomo um banho que seca a caixa d´água, subo na Aide e vou ao cinema, com pipoca mega e refri. Pequenos luxos que lavam a minha alma.

Negando as dadivas da minha vida, desafiando-as, eu as reafirmo.

É uma tática suicida, é eu sei. Mas funciona que é uma beleza!

O Toddynho é feito de Nescau.

Desde a saudosa propaganda, onde a criançada navegava por um rio de Toddynho, eu venho tentando achar um Todynho para a minha vida.

Fiz todas as misturas possíveis, quantidades, adicionei produtos da embalagem e de fora dela. Nada. E sempre ficava encafifado com o fato do Toddy sempre empelotar e o Toddynho ser tão fluido.

É a conclusão óbvia, o Toddynho é feito de Nescau. Por isso ele é assim, tão gostoso, amigo, companheiro. Por isso é que ele é leve, fluído, suave e a minha cara.

Essa é pra vc, Toddynho.

E pra matar a saudade:

Primeiro Passo

Existem milhares de livros por ai ditando os passos de pessoas inteligentes, bem sucedidas, magras, lindas, eficientes. Ditando passos como amar melhor, comer melhor, em fim, viver melhor.

Para mim existe também um primeiro passo, muito simples, e depois dele clareia tudo nessa vida: admitir. Depois que eu admito que sou impotente perante os meus pensamentos e vontades tudo fica mais fácil. Reorganizo a mente, me desfaço de velhas vontades e crio novos pensamentos.

Foi assim que ontem a noite, ao revirar velhas fotos, lembrei de um momento do passado em que admiti minha impotência e fiz o mesmo perante novos pensamentos. A mente mente, isso é um fato.

Vendo a velha foto de uma igreja, lembrei de um tempo, quando passava sempre por uma igreja que existe na praça Clóvis Bevilaqua, ao lado da Praça da Sé (SP/SP).

Um dia, atormentado pelas araras e já completamente submisso aos meus pensamentos, entrei, peguei um papel e danei a escrever. Esse papel estava ao lado de uma caixinha onde os fiéis da igreja escreviam nomes de pessoas que precisavam de preces e desejos pessoais, depois os religiosos recolhiam os papeis e faziam orações para os pedidos.

Não queria nem saber se alguém iria ler ou rezar sobre o que eu escrevia, queria é por para fora. Escrevi, sem ler e sem reler. Ao terminar pensei, “mas ela nem irá receber!”.

Isso não faz a menor diferença, eu preciso tirar algo de dentro de mim, não colocar dentro de outra pessoa.

Ontem escrevi meu primeiro passo e estou mais leve.

Resiliente

Eu sempre busquei justificar algumas coisas, para algumas pessoas que eram incapazes de me entender. Quem é meu amigo costuma me definir como uma pessoa tranquila, calma e otimista. Os inimigos me chamam de conformista e resignado.

Mas nenhum destes adjetivos é capaz de explicar o que eu realmente sinto. Me acho mais uma pessoa controlada que calma e mais adaptável do que conformada.

Até conhecer o termo “resiliente”! Essa era a definição. A minha capacidade de me adaptar positivamente as situações é muito maior do que a maioria das pessoas é capaz de compreender. E quando me olham com cara de interrogação, querendo saber o que significa isso, ponho banca de “sabido” conto a parábola do bambu no vento e mando o fulano para o léxico! Hahahaha Era esse o termo, finalmente consegui definir em uma palavra, que nenhum vento é capaz de quebrar as minhas raízes, porque sei o prazer que é deixar minhas folhas no vento, pois o caminho sempre vai em direção da onde minhas raízes apontam.